«Eis a minha arma!» e mostrou a Bíblia.

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Nascida em 7 de junho de 1931 em Dayton, Ohio, mas naturalizada brasileira, entrou na comunidade das Irmãs de Notre Dame de Namur em 1948 e professou os votos perpétuos em 1956. De 1951 a 1966, ela deu aulas de ensino fundamental na St. Victor School em Calumet City, Illinois, na St. Alexander School em Villa Park, Illinois e na Most Holy Trinity School em Phoenix, Arizona.
 
Iniciou seu ministério no Brasil em 1966, em Coroatá, Maranhão . Stang dedicou sua vida a defender a floresta tropical brasileira do esgotamento da agricultura .
 
Atuou ativamente nos movimentos sociais no Pará. A sua participação em projetos de desenvolvimento sustentável ultrapassou as fronteiras da pequena Vila de Sucupira, no município de Anapu, no Estado do Pará, a 500 quilômetros de Belém do Pará, ganhando reconhecimento nacional e internacional.
 
A religiosa participava da Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desde a sua fundação e acompanhou com determinação e solidariedade a vida e a luta dos trabalhadores do campo, sobretudo na região da Transamazônica, no Pará.
 
A Irmã Dorothy Stang foi assassinada, com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, no dia 12 de fevereiro de 2005, às sete horas e trinta minutos da manhã, em uma estrada de terra de difícil acesso, a 53 quilômetros da sede do município de Anapu, no Estado do Pará, Brasil.
 
Segundo uma testemunha, antes de receber os disparos que lhe ceifaram a vida, ao ser indagada se estava armada, Ir. Dorothy afirmou «eis a minha arma!» e mostrou a Bíblia. Leu ainda alguns versículos das bem aventuranças para aquele que logo em seguida lhe balearia.
 
O corpo da missionária está enterrado em Anapu, Pará, Brasil, onde recebeu e recebe as homenagens de tantos que nela reconhecem as virtudes heroicas da matrona cristã.
 
Fonte Wikipedia

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