Avanços em inteligência artificial despertam o interesse na promoção da consciência crítica

Avanços em inteligência artificial despertam o interesse na promoção da consciência crítica

Compartilhe nas redes sociais

Durante a manhã desta quarta, 3 de abril, a equipe de articulação do Movimento de Educação de Base (MEB) esteve reunida em sua sede para discutir um novo projeto com a temática da inteligência artificial (IA) e a apropriação crítica destes instrumentos. Foi convidado para colaborar com a reflexão desta mudança de realidade o professor da Universidade de Brasília (UnB), Prof. Carlos Lopes, que é coordenador da linha de pesquisa sobre Educação, Tecnologias e Comunicação, da Faculdade de Educação da UnB.

O MEB tem como objetivo aprofundar essa discussão, buscando compreender o seu funcionamento e fomentando uma cultura de reflexão sobre seu uso. À medida que a inteligência artificial continua a se integrar profundamente na vida cotidiana, torna-se também relevante a importância de desenvolver uma consciência crítica em relação a essa tecnologia. Especialistas e acadêmicos têm debatido amplamente sobre como garantir que os sistemas de IA sejam utilizados de forma ética e responsável, incentivando a compreensão dos impactos sociais, econômicos e políticos dessa revolução tecnológica.

Segundo o Prof. Carlos, o MEB pode articular projetos que colaborem com as reflexões. “Do ponto de vista da compreensão, da crítica e da própria aproximação efetiva com essa tecnologia e no que ela pode nos auxiliar, ainda existem passos que coletivos de grupos populares precisam compreender. Já existe um ativismo social em redes sociais, de militância virtual. Porém, em relação à uma sistemática, à luz da própria história do MEB, é possível pensar em algumas iniciativas que pontuem uma sinalização política do MEB, que quer gerar uma práxis reflexiva em torno dessas questões de forma coletiva e político pedagógica”, destacou o professor.

De acordo com a proposta que está sendo pensada pelo MEB, o desenvolvimento de uma consciência crítica em relação à inteligência artificial não é apenas uma questão de adaptar-se às novas tecnologias, mas também de moldar ativamente o seu papel em nossa sociedade. Ao promover uma compreensão informada e questionadora da IA, podemos garantir que essa tecnologia seja usada para beneficiar a humanidade como um todo, ao invés de perpetuar desigualdades e injustiças.

Notícias relacionadas